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DESCUBRA PUENTE LA REINA | GARES

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Gares

Encruzilhada de Caminhos

Alfonso I “el Batallador” (1073 a.C.-1134) – Rei de Aragón y Navarra – fundou Puente la Reina – Gares na língua basca – no século XII, com o objetivo de povoar as regiões atravessadas pelo Caminho de Santiago.

 

puente la reina

“Monumento al Peregrino”, marca o encontro de rotas

Desde então, o lugar transformou-se em um marco importante da via compostelana, pois neste ponto os peregrinos da Vía Tolosana – que começa em Arles, na França – se unem aos do Caminho Francês, "Y desde aqui todos los caminos a Santiago se hacen uno solo".

calle-camino

Calle Mayor, calle-camino

Este verdadeiro monumento civil e religioso, formado de grande riqueza artística, nasceu pelo e para o Caminho de Santiago, que cruza a cidade pela Calle Mayor – em uma sucessão de casas palacianas, portais medievais, renascentistas e barrocos com detalhes de influencia jacobina – até chegar à ponte românica que atravessa o Rio Arga.

Pouco a pouco, Puente la Reina, foi crescendo em ambos os lados da “calle-camino” e abrindo espaço para ruas estreitas, até conquistar a configuração dos dias atuais, que ainda preservam o um certo sabor medieval.

Cruzar a ponte medieval sobre o rio Arga, em Puente la Reina, é quase que um ritual de elevação espiritual do peregrino. É impossível não imaginar quantos peregrinos fizeram esta mesma travessia, na tentativa de passar de um estado mais terreno a outro mais celestial.

 

Ao atravessar a cidade pelo Caminho de Santiago, não perca a oportunidade de conhecer seus tesouros:

nossa senhora de las huertas

A. Iglesia del Crucifijo | Gurutzefika Eliza: situada junto ao atual Albergue e ao antigo Hospital de Peregrinos, era conhecida, em suas origens – final do século XII – como Santa Maria de los Huertos. À nave principal – românica – se somou a uma gótica – no século XVI – que guarda uma escultura alemã de Jesus Cristo crucificado em uma cruz de madeira em forma de “Y” ou “pata de oca”. A portada românica, dos séculos XII e XIII, é ricamente decorada. Atualmente abriga o Colegio de los Padres Reparadores.

 

puente la reina

B. Iglesia de Santiago | Santiago Eliza: ao percorrer a Calle Mayor é impossível não atentar à sua torre, que parece tocar o céu. Foi construída no final do século XII, mas do primitivo templo romano só se conservam alguns muros exteriores e duas belas portadas. Seu aspecto atual foi projetado na remodelação do século XVI, enquanto que a torre data do século XVIII. A igreja guarda uma imagem gótica de Santiago apóstolo, do século XIV, em madeira policromada, conhecida como Santiago Beltxa ou Santiago Negro – pois antes da imagem ser restaurada tinha uma coloração escura – e outra de San Bartolomé, também policromada, mas talhada em pedra.

 

plaza del ayuntamiento

C. Plaza de Julian Mena ou del Ayuntamiento ou Plaza Mayor: importante expoente urbanístico do século XVIII é uma das mais belas de Navarra. Destacam-se a Casa de los Cubiertos (século XVIII) e o edifício sede da prefeitura (Udaletxea).

 

iglesia de san pedro

D. Iglesia de San Pedro | San Pedro Elisa: templo gótico, do século XVI. Tanto a nave central como as capelas estão adornadas com retábulos e imagens de notável interesse. Em um altar lateral se conserva a imagem da Virgen del Puy ou del Txori (passarinho, em basco), que até 1843 estava instalada na ponte. Guarda, ainda, um órgão barroco do século XVIII.

 

puente romanico puente la reina

E. Puente Románico | Zubi erromanikoa: a ponte de sete arcos (um deles subterrâneo, sob a Calle Mayor) – construída no século XI, por iniciativa de uma rainha, para facilitar a passagem de peregrinos – é um dos exemplos mais importantes, perfeitos e majestosos de ponte românica do Caminho de Santiago. Teve três torres defensivas, uma em cada uma de suas extremidades e outra na parte central, na qual se encontrava a imagem renascentista da Virgen del Puy ou del Txori.

 

convento espirito santo

F. Iglesia del Convento de las Comendadoras del Santi Spíritu | Santi Spiritu-em komentua: antigo hospital de peregrinos, de doentes e órfãos do século XIII. Localizado na área separada da cidade pelo rio Arga, conhecida como Zubiurrutia, onde existiu um antigo povoado medieval.

 

puente la reina

G. Restos de la Muralla Medieval | Erdi aroko harresiaren hondarrak: o complexo defensivo da cidade contava com 21 torres e 4 portões, além de um fosso e uma barbacã (muro de menor altura, para proteger as muralhas dos impactos da artilharia). Hoje só restam alguns vestígios.

 

necropolis

H. Restos de la Necrópolis | Hilerria: trata-se de uma clássica necrópole medieval – parte da antiga cidade destinada ao sepultamento dos mortos – característica dos séculos XI a XIII.

 

 

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